Teatro
Dezembro de 2018
12 cm x 12 cm
74 pp.

Uma porta tem de estar aberta ou fechada

Alfred de Musset | Tradução: André Tavares Marçal

5.00 

«Este conde e esta marquesa que nos têm consigo, fechados numa sala com fronteira nessa maldita porta e o Inverno rugindo gélido lá fora, dão por si precipitados numa dança: o que parecia um momento de nada, dia de receber, dia de tédio para matar, torna-se para eles no derradeiro momento do tudo ou nada. Cada fala precipita acções, tem o condão de constantemente redeterminar proximidade e distância, fazendo-os bailar um tango pouco eficaz (que tão bem reconhecemos) e que os empurra até à inevitabilidade de uma decisão a que chegam mais por uma estranha coincidência no desencontro do que propriamente pela deliberação consciente.»

André Tavares Marçal in Nota do Tradutor

«Este conde e esta marquesa que nos têm consigo, fechados numa sala com fronteira nessa maldita porta e o Inverno rugindo gélido lá fora, dão por si precipitados numa dança: o que parecia um momento de nada, dia de receber, dia de tédio para matar, torna-se para eles no derradeiro momento do tudo ou nada. Cada fala precipita acções, tem o condão de constantemente redeterminar proximidade e distância, fazendo-os bailar um tango pouco eficaz (que tão bem reconhecemos) e que os empurra até à inevitabilidade de uma decisão a que chegam mais por uma estranha coincidência no desencontro do que propriamente pela deliberação consciente.»

André Tavares Marçal in Nota do Tradutor

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